O corretor de imóveis que foi preso por
tentar evitar que um soldado da Polícia Militar apagasse imagens de um
celular de uma funcionária durante uma abordagem diz que foi agredido
pelo PM. A mulher registrou cenas da ação policial que deixou o vendedor
Saulo Emerson de Jesus Cunha, 29 anos, baleado na perna esquerda.
Alan Oliveira de Souza, 42 anos, é irmão da dona da
loja onde a mulher que registrava imagens trabalha. Ele viu o PM se
aproximar dela e pedir o telefone. O corretor se aproximou, pegou o
celular da mão da mulher e tentou correr com ele. O soldado foi atrás
dele, o deteve e levou para viatura. Alan foi levado à 23ª Delegacia
acusado de desacato - além dele Rosimeire Souza Borges, 34 anos, também
foi conduzida pelo mesmo motivo à unidade policial.
O corretor contou que, como afirmaram testemunhas ao Correio24horas
ontem, foi agredido. "Ele me puxou pela camisa e me deu um soco. Deu
duas 'bicudas' na minha perna, nunca passei por isso em minha vida",
disse em entrevista à TV Bahia. "Agora tenho que sair para trabalhar e
estou com medo", criticou.
A Polícia Militar afirma que está apurando a denúncia de agressão.
Saulo foi baleado na perna durante ação policial (Foto: Reprodução)
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Caso
Saulo foi baleado ao não parar imediatamente quando um soldado PM pediu. Ele levava na moto um carona que estava sem capacete. Ao ter a ordem desobedecida, o soldado atirou. Segundo a Polícia Militar, Saulo avançou em uma blitz e jogou a moto contra o PM, o que o rapaz nega. "Os responsáveis poderiam ter mais cautela no tipo de abordagem deles. Falaram que furei uma blitz, que não existia na verdade. Ele simplesmente atravessou a rua, pediu que eu parasse e não esperou o tempo necessário para que eu pudesse parar. Simplesmente pegou e atirou".
Saulo foi baleado ao não parar imediatamente quando um soldado PM pediu. Ele levava na moto um carona que estava sem capacete. Ao ter a ordem desobedecida, o soldado atirou. Segundo a Polícia Militar, Saulo avançou em uma blitz e jogou a moto contra o PM, o que o rapaz nega. "Os responsáveis poderiam ter mais cautela no tipo de abordagem deles. Falaram que furei uma blitz, que não existia na verdade. Ele simplesmente atravessou a rua, pediu que eu parasse e não esperou o tempo necessário para que eu pudesse parar. Simplesmente pegou e atirou".
Depois que Saulo foi baleado, populares rapidamente
se reuniram e muitos tentaram registrar o que acontecia, se sentindo
indignados com a postura do PM - segundo uma testemunha, mesmo ferido na
perna com gravidade, Saulo foi arrastado pelo asfalto quente de um lado
para outro da rua. O tiro fraturou a tíbia de Saulo, que já passou por
uma cirurgia para reconstrução do osso e pode passar por outros
procedimentos. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel
(Samu) para o Hospital do Aeroporto, onde segue internado.
Ele saiu puxando pelo asfalto quente (Saulo), o
menino baleado foi parar lá do outro lado. E depois disso aí quem tirava
o celular para gravar essa situação, ele tentava parar. Ele chegou a
tomar o celular de uma menina e tirou foto dela para intimidar", diz a
testemunha. Um dos policiais ainda teria guardado um projétil que estava
no chão.
Júlia Bahia, que testemunhou parte da situação,
também relata o que aconteceu. "Ele simplesmente atirou na perna do
rapaz. Ele disse que o menino não obedeceu para parar, mas obedeceu
porque todo mundo viu", conta. "Ele chamou o Samu dizendo que foi um
acidente de moto, absurdo". E acrescenta: "Ele bateu em outro rapaz, deu
um soco e levou pra delegacia. Tomou o celular da menina. E as pessoas
viram tudo, é um lugar movimentado. Foi uma barbaridade. E ele levou a
mochila do menino, deveria ter aberto ali se queria dar flagrante de
algo". Ela afirmou que o soldado se identificou como Souza.
A mochila e a moto de Saulo foram levadas à
delegacia e, segundo a polícia, havia uma quantidade não divulgada de
maconha, crack e cocaína. A namorada de Saulo nega que ele tenha
envolvimento com o crime. "Conheço todo o histórico da família de Saulo,
conheço o histórico de Saulo. Ele não tem passagem alguma, o
antecedente criminal dele é livre", diz Diana Fonseca. Saulo trabalha em
uma loja no Aeroporto e estuda Mecânica no Senai. Segundo amigos, ele
sonha em ser policial.
Comentário que esta no Correio da Bahia
Leandro
22/11/2014 - 22:41
Com o COMANDO AJUDANDO ESSES DESASTRADOS CLARO QUE VAI CONTINUAR ACONTECENDO coisas desse TIPO.
22/11/2014 - 22:34
Isto prova mais uma vez o total despreparo de ALGUNS
membros da PM que acham que podem atirar em pessoas sem motivos
evidentes !
Por essas e outras que a sigla PM é apelidada de "policia marginal".
E o pior de tudo e saber que este inescrupulo e inresponsavel policial
vai se sair dessa sem ter uma punição exemplar para os demais.
22/11/2014 - 22:15
ISSO MOSTRA O DESPREPARO DOS NOSSOS POLICIAIS, SE
FOSSE EM UM PAIS DE PRIMEIRO MUNDO, O POLICIAL PERSEGUIA O INDIVIDUO E
TENTAVA INTERCEPTÁ-LO.
AGORA ATÉ DROGA ACHARAM NA PASTA DELE.
22/11/2014 - 22:01
os carniceiros estão a solta bem pouco votaram no pt
22/11/2014 - 21:38
Esses marginais fardados sujam e imagem da
corporação e perdem toda a credibilidade com a população. Porque existem
policiais de boa índole e que realmente cumprem com suas obrigações.
Se não devessem nada, não correriam pegar celulares para apagar a
filmagem. Esses VAGABUNDOS.
22/11/2014 - 21:08
Que barbaridade essa policia despreparada anda
fazendo com nossa gente, precisamos nos mobilizar, O responsavel pela
cooporacao tem que tomar providencias urgentes, e esses policias
bandidos e incompetes, tem que sair da coorporacao. V
22/11/2014 - 20:58
22/11/2014 - 20:55
Total falta de preparo desses animais usando a farda
da policia militar, a policia militar da bahia merece um pedido de
desculpa as vitimas desse caso, e o Sr Samuel Prado deve exigir um
pedido de desculpa desse animal policial ao colega corretor.
Uma vergonha!!!!!
Como corretor de imoveis, espero que nossa autarquia, o CRECI, faca
algo.
Este é mais um exemplo que mostra o quanto a nossa
polícia é despreparada, arbitrária, ignorante e irresponsável. Eu tenho
medo de ser abordado porque não sei como os policiais me tratarão. Na
verdade são um bando de covardes que se escondem sob a farda para
aterrorizar pessoas inocentes e trabalhadoras.