quarta-feira, 29 de junho de 2022

Camaçari: Homem e grávida são resgatados depois de serem feitos reféns

 

Camaçari: Homem e grávida são resgatados depois de serem feitos reféns
Foto: Divulgação/SSP-BA

Após serem feitos de reféns, em um matagal, que fica em Barra do Jacuípe, na cidade de Camaçari, localizada na Região Metropolitana de Salvador, um homem e uma mulher grávida foram resgatados nesta terça-feira (28) pela Polícia Militar. Segundo os agentes, as vítimas estavam no cativeiro desde a segunda-feira (27) e já apresentavam ferimentos.

 

Ainda de acordo com o órgão, equipes da 59ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT)/Rondesp RMS, do Grupamento Aéreo (Graer), do Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) chegaram ao local e fizeram o cerco, mas foram recebidas a tiros por cerca de 20 homens.

 

Na ação, três suspeitos foram baleados e conduzidos para o Hospital Geral de Camaçari (HGC), mas não resistiram. Os comparsas conseguiram fugir.


Fonte: bahianoticias

Saeb fará leilão de R$ 397 mil em bens públicos nesta quinta-feira

 

Saeb fará leilão de R$ 397 mil em bens públicos nesta quinta-feira
Foto: Reprodução

A Secretaria de Administração da Bahia (Saeb) vai realizar um leilão de bens públicos avaliados em R$ 397 mil nesta quinta-feira (30), às 9h, de forma online no site www.bezerraleiloes.com.br, de acordo com o Edital Saeb 05/2022. Serão 57 lotes negociados, compostos por máquinas, móveis, equipamentos e 39 veículos.


O Leilão será regido na modalidade maior oferta, ou seja, o participante que oferecer o maior lance arremata o bem. No site da leiloeira também é possível ver fotos dos bens públicos que serão negociados e realizar lances. As ofertas podem ser feitas antecipadamente, mesmo antes da abertura da sessão, sem prejuízo dos lances realizados durante o certame.


Os vencedores devem pagar, à vista, o valor integral do bem arrematado. Os ganhadores devem pagar, ainda, a comissão do leiloeiro no correspondente a 5% sobre o valor do lote arrematado.


Os bens públicos que serão levados a leilão não estavam mais sendo utilizados pelo Estado. O valor arrecadado com a venda dos bens será destinado para o Tesouro Estadual


O encontro será comandado pela leiloeira Tábata Mineiro Bezerra, a qual foi escolhida por sorteio.


Fonte: bahia Notícias

Funcionária fantasma ganha quase R$4 mil em Lauro de Freitas e reside em Eunápolis (BA)

 Em todo o país, é cada vez mais frequente serem apontados pela imprensa e pelo poder público, casos estarrecedores de pessoas que recebem dinheiro público sem se quer exercer a função a qual está sendo indicada com nomeação de um cargo, em qualquer órgão público.


A reportagem do Burburinho News recebeu informações de um caso de “funcionária fantasma,” que habita apenas com o nome nos registros de contratados mas que se quer reside em Lauro de Freitas para exercer suas funções.


A funcionária fantasma em questão seria Agnete Santana Damaceno Cintra, mais conhecida como pastora Agnete, que reside na cidade de Eunápolis (700km de Salvador), e está nomeada desde julho de 2021 como Assessoramento Direto (CAD 5), recebendo um salário de R$ 3.770,36 para assumir uma carga horária de 40 horas semanais.

Fontes ligadas ao Burburinho News apontaram que Agnete Santana reside em Eunápolis há cerca de 10 anos e se quer compareceu em algum momento em Lauro de Freitas para registro de ponto ou para desempenhar quaisquer forma de relacionamento com o seu suposto ambiente de trabalho.

Projeto de Lei

O Senado Federal irá analisar um projeto de lei (PL 3/2021) que altera o Código Penal e torna crime a conduta de receber remuneração enquanto funcionário público fantasma. A condição é caracterizada quando o indivíduo ocupa cargo, emprego ou função pública sem desempenhar, de forma habitual, o trabalho junto à Administração Pública.

A proposta do senador Styvenson Valentim (PODEMOS – RN) estabelece uma pena de prisão de 2 a 12 anos, além de multa, para quem cometer o ato de ser funcionário público fantasma.

Por Burburinho News

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Fundo eleitoral: veja como será a divisão dos R$ 4,9 bilhões entre os partidos; União, PT e MDB lideram

 


O Tribunal Superior Eleitoral divulgou a tabela com os valores que cada partido político irá receber através do milionário fundo eleitoral. O valor de R$ 4,9 bilhões foi dividido entre os legendas e a quantia levou em consideração a quantidade de em especial, o número de deputados federais e senadores que cada partido elegeu nas últimas Eleições Gerais, de 2018. União Brasil e PT, levam a maior quantia.

Contudo, mesmo partidos sem representatividade no Congresso podem acessar o fundo, visto que 2% são divididos igualmente entre as 32 legendas.

O maior valor a ser recebido vai para as mãos do União Brasil, que é o Partido criado a partir da junção entre o DEM e o PSL, R$ 782,5 milhões.

O PT, que tem Lula como pré-candidato à presidência da República, vai ficar com R$ 503,4 milhões. O PP, atual partido do presidente Jair Bolsonaro irá receber R$ 344,8 milhões.

Confira os valores a serem recebidos pelos Partidos:

• União Brasil: R$ 782,5 milhõe

• PT: 503,4 milhões

• MDB: R$ 363,3 milhões

• PSD: R$ 349,9 milhões

• PP: R$ 344,8 milhões

• PSDB: R$ 320 milhões

• PL: R$ 288,5 milhões

• PSB: R$ 268,9 milhões

Comunidades terapêuticas recebem milhões do Poder Público para acolher dependentes, mas submetem internos a castigos

Muitas delas têm vínculos religiosos e recebem dinheiro público, mas, em dois meses de apuração, a equipe do Fantástico visitou comunidades que oferecem tratamentos que não priorizam a medicina.

Muitas delas têm vínculos religiosos e recebem dinheiro público, mas, em dois meses de apuração, a equipe do Fantástico visitou comunidades que oferecem tratamentos que não priorizam a medicina.

Fantástico investiga comunidades terapêuticas
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Fantástico investiga comunidades terapêuticas

Castigos físicos e racionamento de comida, segregação e repressão sexual, doutrinação religiosa interferindo no cuidado médico. É assim a rotina em muitas instituições que acolhem dependentes químicos, e recebem dinheiro público. Essas e outras práticas, nas chamadas comunidades terapêuticas, são condenadas por especialistas e pelo Conselho Federal de Psicologia.

Sexta-feira, fim do mês passado, o Fantástico esteve em uma instituição que acolhe dependentes químicos perto da capital baiana.

“Cabelinho quer rapá. Vai procurar um jegue. Você nasceu foi macho, rapaz”, diz o deputado federal pastor Sargento Isidorio, do Avante, o mais votado nas últimas eleições na Bahia.

Ele afirma que pessoas transgênero são diabólicas: “Você deixou o Diabo lhe enganar. Você deixou o médico cortar seu pé de sofá. Ela só pensa que tem bilau. O Diabo diz ao homem que ele pode ser mulher, aí ele se veste todo, bota silicone”.


 Com um facão na mão, ele zomba da medicina: “Meu psiquiatra chegou. Seu psiquiatra chegou”.

Durante dois meses de investigação, o Fantástico encontrou este e outros exemplos de descaso pela ciência no tratamento de dependentes químicos em instituições que recebem dinheiro público. Os repórteres estiveram em comunidades terapêuticas que dizem contar com psiquiatras, psicólogos e enfermeiros no atendimento a pacientes.

Mas, num estabelecimento no interior de Minas Gerais, a dependência química pode ser explicada assim: “Pode ser uma maldição. Geralmente os meninos que vêm de fora têm uma coisa de maldição ou de família, hereditária, de pai para filho, de avós, de décima geração”.

Na mesma instituição, internos contaram que cuidam da medicação de outros internos.


“Quaisquer remédios, em especial os tarja pretas mais conhecidos, têm riscos de sedação excessiva, depressão respiratória, até coma e morte”, destaca Débora Gomes Medeiros, psiquiatra e pesquisadora de saúde coletiva - Unicamp.

Em Salvador, monitores e ex-internos falam de uma rotina de castigos: “Três dias de arroz”.

Fantástico flagrou humilhações nesses locais e, também, repressão à orientação sexual dos dependentes químicos. Esse tipo de conduta no acolhimento de dependentes químicos é condenado por especialistas e pelo Ministério Público, inclusive com denúncias de violação dos direitos humanos.


As chamadas comunidades terapêuticas recebem dependentes em álcool e drogas que têm que se internar por livre e espontânea vontade. Em geral, são instituições privadas, mas sem fins lucrativos. Algumas cobram matrícula e mensalidade, outras oferecem vagas gratuitas, financiadas com dinheiro público ou doações. As comunidades existem no Brasil desde a década de 70 e vêm crescendo muito nos últimos cinco anos.

“Acredita-se que existam hoje perto de 80 mil pessoas acolhidas, e perto de 5 a 6 mil comunidades terapêuticas espalhadas por todo o Brasil. Algumas acabam usando o nome de comunidade terapêutica, mas não são”, afirma Ricardo Valente, psicólogo e diretor da Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas.

A federação representa 300 comunidades. As comunidades investigadas pelo Fantástico não são filiadas.

O período de internação e o programa de acolhimento variam de instituição para a instituição, mas, segundo estudiosos, todas partem do mesmo princípio.

“As comunidades terapêuticas brasileiras têm como âncora do seu trabalho o tripé ‘trabalho, disciplina e espiritualidade’”, diz Débora Gomes Medeiros, psiquiatra e pesquisadora de saúde coletiva - Unicamp.

Um tripé questionado pela ciência. “Os transtornos por substâncias são um problema multifatorial com determinantes biológicos, psicológicos e sociais, com uma variedade muito grande entre os casos. Não existe solução que sirva para todos os casos”, afirma a psiquiatra.

Ao longo dos anos, as comunidades terapêuticas têm recebido cada vez mais dinheiro público, repassado por municípios, estados e pela União. Em 2019, somente do Ministério da Cidadania, que é o responsável pelo programa de comunidades terapêuticas, saíram mais de R$ 81 milhõesNo ano passado, o valor chegou a R$ 134 milhões, um aumento de 65%.

Nesse mesmo período, na rede de atendimento psicossocial a dependentes de álcool e drogas do SUS, os chamados CAPS AD, o aumento foi de 11%.

Assista à íntegra da reportagem no vídeo acima, com mais explicações de profissionais e depoimentos de pacientes, que contam casos de desrespeito e práticas abusivas.


Fonte: g1.globo.com