sábado, 29 de novembro de 2014

EX-SOLDADO DA AERONÁUTICA É CONDENADO A 16 ANOS DE PRISÃO POR ATROPELAR E MATAR MÃE E FILHA NA PRAIA DE IPITANGA

Ex-soldado da Aeronáutica é condenado a 16 anos de prisão por atropelar e matar mãe e filha.Ele ainda deixou filho da vítima tetraplégico no atropelo
O ex-soldado da Aeronáutica Alisson Maia foi condenado nesta quarta-feira (26) a 16 anos de prisão pelo Tribunal do Júri no Fórum Criminal de Lauro de Freitas. Ele respondeu por dois homicídios dolosos e lesão corporal grave. A denúncia do Ministério Público apontTEson como responsável por matar Adriane Aparecida Gomes, 41 anos, e a filha Dayane Dias Gonçalves, 23, além de deixar Tiago Dias Gonçalves tetraplégico. A denúncia afirmava que Alisson participava de um racha quando atingiu as vítimas. 
O caso foi em 18 de dezembro de 2009 em Ipitanga. A mãe voltava com os filhos do supermercado quando foram atingidos. A denúncia diz que depois do acidente Alisson não socorreu as vítimas e contou com ajuda para esconder o carro do acidente, um EcoSport, em um lava jato. Em depoimento, ele negou participar de um racha e disse que saia de uma confraternização em Ipitanga para uma festa em Itapuã quando foi fechado por outro veículo e teria perdido o controle da direção .O atropelamento das vítimas aconteceu na Rua Ibitiara, na Praia de Ipitanga. O Ministério Público registrou ainda que investigações posteriores deram conta que Alisson não era habilitado a conduzir veículos automotores, e que o carro “que ele conduzia para matar as pessoas tem origem criminosa”, tendo sido comprado na Ilha do Rato, por R$ 16 mil. 
A pena aplicada foi de 6 anos por cada um dos homicídios e 4 pela lesão corporal gravíssima. Alisson responde em liberdade e, segundo sua defesa, vai recorrer. Ele era soldado da Aeronáutica na época do acidente e foi afastado posteriormente. 
Alisson alegou que após a batida perdeu consciência e já acordou no Hospital da BASE Aérea. Ele não passou por exame de alcoolemia. Em 2010, ele foi indiciado por duplo homicídio.
O pai de Tiago, Denilson Dias Gonçalves, diz que o filho continua inteiramente dependente de outras pessoas. "Não se comunica mais, não fala, não anda, usa fraldas, medicamentos de uso contínuo. Ele necessita de acompanhamentos diários de fisioterapia, fonoaudiologia e acompanhamentos regulares de neurologista, clínico geral, ortopedista". O garoto hoje tem 14 anos.

Soldado acusado de matar criança e mãe ao participar de racha será julgado nesta quarta
Tiago Gonçalves foi atropelado junto com a mãe e irmã, que morreram e ele ficou tetraplégico

FONTE: CORREIO DA BAHIA

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