Após o encaminhamento do caso Davi Fiuza para o
Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) feito pelo delegado
titular da 12ª Delegacia (Itapuã), Antônio Carlos Magalhães Santos, a
mãe do rapaz, Ruth Santos Fiuza, irá buscar o apoio da Anistia
Internacional e pedir intervenção da Polícia Federal. “Eu fico indignada
como é que se leva quase um mês para saber quem estava no plantão no
dia que levaram o meu Davi. A Polícia Militar tem câmera, GPS e ainda se
comunicam por rádio. Tem algo muito estranho no meio disso tudo”,
questiona Ruth. Davi Fiuza, 16 anos, sumiu há 29 dias. Segundo a família
do adolescente, ele desapareceu após uma operação da Polícia Militar na
Rua São Jorge, no bairro de São Cristóvão. O delegado que até então
estava responsável pelo caso antes de encaminhá-lo ao DHPP desmentiu ao
CORREIO informações sobre ter afirmado que Davi “era um menino
perigoso”. “Eu não disse nada disso. Colocaram palavras em minha boca.
Em declaração na delegacia, foi o pai de Davi que disse que o rapaz era
usuário de drogas. Não posso falar nada de alguém que eu não conhecia”,
garantiu o delegado. Sobre a declaração, a mãe de Davi se
mostrou perplexa: “O meu filho de vítima passa a ser réu. Agora Davi é
até gangster. O que eu quero saber, eles não me dizem. Daqui a pouco até
eu vou ser chamada de traficante”, bradou. (Correio)
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