O
proprietário dos oito laboratórios de análises clínicas que funcionavam
de forma clandestina em Salvador e emitiam falsos exames aos clientes
deixou a prisão, nesta quinta-feira (20), após pagar fiança de 20
salários mínimos - mais de R$ 14 mil. Nos laboratórios clandestinos,
segundo os investigadores, eram emitidos vários diagnósticos falsos de
doenças, como diabetes e até Aids.
Francisco Ferreira Benevides estava
custodiado no Núcleo de Prisão em Flagrante, no Complexo da Mata Escura.
De acordo com a titular da Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon),
Carla Ramos, mesmo liberado, ele ainda responde por estelionato e por
induzir o consumidor ao erro com uso afirmações falsas. A pena para os
crimes pode chegar a até 10 anos de prisão.
Os laboratórios de análises clínicas e
postos de coleta, que funcionavam clandestinamente nos bairros do
Barbalho, Centro, Mouraria e Itapuã, foram interditados durante operação
conjunta da Decon (Delegacia de Defesa do Consumidor), da Visa
(Vigilância Sanitária) e da Sucom, com o apoio do DCCP (Departamento de
Crimes Contra o Patrimônio).
De acordo com a titular da Decon,
delegada Carla Ramos, os resultados das análises feitas naqueles
laboratórios são falsos e podem levar a diagnósticos equivocados.
O comerciante foi autuado por crime de
estelionato, e por induzir o consumidor ao erro por meio de afirmação
falsa. Ainda segundo a polícia, o acusado já respondeu a dois inquéritos
por estelionato, e responde a um terceiro, em tramitação na Decon,
desde julho deste ano.
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