Segundo eles, prefeitura não teria motivos para cortar estrutura, que proporcionava sombra e conforto na região
Moradores do bairro de Ipitanga, em Lauro de Freitas, cidade da região metropolitana de Salvador, estão indignados com o extermínio de uma árvore centenária na região. Segundo eles, a estrutura na praça Dodô e Osmar, na Rua Joaquim Cruz Rios Filho, se configurava como uma grande parte da paisagem do local, ocupando um espaço de cerca de 20 metros, e proporcionava sombra e conforto às pessoas que por ali passavam.
Imagens deste sábado (12) mostram o toco que restou do espesso tronco da árvore secular rodeado pelos caules e folhas cortados. Em uma publicação no Instagram, um restaurante vizinho à praça lamentou a situação. "Estamos estarrecidos", diz a legenda da postagem. "Queremos saber qual o prejuízo essa árvore causava em seu entorno", questiona, em seguida.
Nos comentários, diversos moradores expressaram repúdio à ação da prefeitura da cidade. "Me doeu profundamente", expressa uma mãe que levava os filhos na praça para "brincar na árvore que dava sombra e ar puro". Ela ainda acrescenta que a situação a entristeceu ainda mais porque ela ensinava a eles "a importância de respeitar e preservar a natureza".
Morador da região, o professor universitário aposentado Amilton Castro, 57, considera a supressão da árvore equivalente a um "crime ambiental". "Estamos todos revoltados, é um prejuízo enorme, inestimável. Por mais que plante outra, até chegar no tamanho dela vamos ter uns 20, 30 anos", lamenta.
Procurada, a prefeitura de Lauro de Freitas não atendeu às chamadas do Metro1, nem respondeu ainda as mensagens da reportagem.
Fonte: Metro 1
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