Presidente da Juventude do Democratas na Bahia, Lucas Moreno rebateu as declarações do presidente do presidente da Juventude do PT, Matheus Maciel.
Em nota enviada ao Bocão News, Maciel criticou o fim do Ciência Sem Fronteiras. Segundo ele, a medida governamental concedeu 100 mil bolsas de estudo no exterior para jovens brasileiros. "Foi graças ao programa que o acesso à grandes universidades do mundo foi possível para grande parcela da população, conseguindo trazer novos conhecimentos e novas técnica para o país", pontuou.
Para Moreno, o petista está sendo, “no mínimo, leviano”. “O Ciência Sem Fronteiras (CsF) está funcionando plenamente como programa de internacionalização para pós-graduação (mestrado, doutorado, pós-doutorado e atração de jovens cientistas). A CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior mantém editais para bolsas de pós-graduação e pós-doutorado e estágio sênior no exterior. Em 2017, recebem bolsas cerca de 5 mil nestas categorias”, disse.
De acordo com o demista, o ministro Mendonça Filho encontrou o programa com dívidas elevadas deixadas pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff.” Estudantes estavam no exterior sem recursos. A primeira e imediata providência da atual gestão foi garantir recursos financeiros para honrar os compromissos assumidos com os bolsistas no exterior, a fim de não prejudicá-los”, apontou.
Em julho de 2016, após uma avaliação criteriosa da modalidade graduação, o MEC chegou à conclusão de que era alto o custo a manutenção dos alunos estudando fora do país: eram 35 mil bolsistas de graduação a um custo médio no exterior de R$ 100 mil por ano, enquanto o custo anual da merenda escolar, por aluno, é de R$ 94. “Só em 2015, o Ministério destinou R$ 3,7 bilhões para manter o Programa Ciência Sem Fronteiras - o mesmo valor investido na merenda escolar de 39 milhões de alunos da Educação Básica no país”, afirma a nota.
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