O deputado federal Cacá Leão (PP-BA) é acusado de ter recebido R$ 50 mil da Odebrecht para a campanha do parlamentar de 2014, de acordo com o delator José de Carvalho Filho.
Do total, R$ 30 mil foram pagos pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht e R$ 20 mil por doação oficial ao diretório nacional do Partido Progressista. O deputado pode ser enquadrado no artigo 350 do Código Eleitoral, por falsidade ideológica por omitir a declaração dos R$ 30 mil.
O progressista possui foro privilegiado e será investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O inquérito foi autorizado pelo ministro relator da Lava Jato na Corte, Edson Fachin.
O vice governador
Citado nas delações da Odebrecht, o vice-governador da Bahia, João Leão (PP), pode ser alvo de nova investigação do Ministério Público Federal por ter recebido “vantagens indevidas” da empreiteira na campanha de 2010 a deputado federal. De acordo com petição enviada ao relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin,
João Leão teria embolsado dinheiro por ter favorecido a empresa na ocasião em que foi relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em 2007, quando era deputado federal. Ainda segundo o MPF, uma planilha da empresa “indica a efetiva realização de pagamentos em favor de João Leão”.
Bahia Noticias
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