Com as atividades paralisadas nesta sexta-feira (19), os funcionários das obras do metrô estão concentrados no Campo da Pólvora, de onde seguem em caminhada até a Superintendência do Trabalho, na Avenida Sete de Setembro, no Centro. Cerca de 5 mil trabalhadores do setor são aguardados para a mobilização em prol da Campanha Salarial de 2016, iniciada em novembro de 2015, com data base em 1º de março.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (Sintepav-BA), Irailson Warneaux, a pauta que reflete as necessidades dos trabalhadores e trabalhadoras do setor será apresentada à CCR. Além de ser entregue ao sindicato patronal, a proposta da categoria será apresentada oficialmente hoje à Superintendência do Trabalho.
"Caso seja necessário que a gente tenha de fazer uma negociação no Ministério do Trabalho, através da Superintendência, já existirá o conhecimento dessa pauta", salientou Irailson, em conversa com oBocão News.
A categoria reivindica cesta básica no valor de R$ 400, reajuste salarial de 15% e plano de saúde para empregados e dependentes. Pedem ainda hora extra de 70% de segunda a sexta, sendo que a partir da 3ª hora exigem 100%; 120% aos sábados e 150% para domingos e feriados. Também consta na lista a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário.
"Temos hoje um piso mínimo de R$ 900, mas esse piso vai até R$ 4.000 dependendo de cada função", explicou. As atividades devem ser retomadas neste sábado (20).
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