quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Lauro de Freitas entre cidades baianas com mais altos índices de escolaridade entre aptos a votar


Lauro de Freitas tem somente 2% de analfabetismo entre eleitores aptos para voltar em 2016


As estatísticas atualizadas sobre o eleitorado na Bahia, divulgadas pelo TRE no início da semana passada, revelam em detalhes as cidades com os mais altos e baixos índices de escolaridade entre a população acima de 16 anos e apta a votar na disputa deste ano. Os menores índices de analfabetismo foram registrados em Madre de Deus (1%), Salvador, Simões Filho, São Francisco do Conde, Lauro de Freitas e Camaçari, todos com 2%.

No ranking de eleitores analfabetos, Pedro Alexandre, localizada na divisa com Sergipe, lidera isoladamente, com índice de 28%, 20 pontos acima da média do estado - cerca de 8%. Em seguida, vêm Itapicuru (23%), Sítio do Quinto (22%), Coronel João Sá (22%), Gongogi (21%) e Guaratinga (21%). Em mais 16 municípios, o analfabetismo atinge quase um quinto do universo de habitantes cadastrados no TRE. Outras 234 cidades superaram a marca de 10%. Na faixa dos chamados analfabetos funcionais, que apenas leem e escrevem, Tanque Novo, ao sul da Chapada Diamantina, ocupa o topo, com percentual de 46%, seguido de perto por Ituaçu (45%), Pilão Arcado (44%), Lagoa Real (44%), Guajeru (42%) e Candiba (42%). 

Perfil do eleitor de Lauro de Freitas

Lauro de Freitas tem o oitavo maior colégio eleitoral da Bahia com 118.681 eleitores divididos por duas grandes zonas eleitorais. Tomando como referência a Estrada do Côco, no sentido litoral norte, podemos afirmar que a 180º zona abrange o lado leste da cidade, incluindo o bairro de Portão. Já a zona 204º zona eleitoral compreende toda lado oeste. Veja o gráfico.





Em número de eleitores ficamos atrás apenas da capital Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Camaçari, Itabuna, Juazeiro e Ilhéus.

Outro fato importante a ser analisado é o número de mulheres, que já supera os homens, tornando nosso eleitorado majoritariamente feminino, e esse fato traz novos ingredientes para a disputa eleitoral. Não há como não considerar esses números. É impossível fazer uma plataforma política sem incluir as concepções antimachistas e a garantia dos direitos femininos. Os partidos e coligações sofrerão uma pressão ainda maior para atender o percentual de mulheres garantido por lei.



Fonte: Correio da Bahia e  Folha Popular / lauroemfoco

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