Acompanhado do advogado, o sargento se apresentou ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e o mandado de prisão temporária foi cumprido com sua prisão. O bombeiro afirmou em depoimento que apenas reagiu ao notar que o pedreiro iria pegar algo na cintura que poderia ser uma arma.
Segundo a Polícia Civil, essa versão contradiz depoimento de testemunhas. Em depoimento, elas contaram que Armando bebeu muito ao longo do dia e prometeu várias vezes que iria matar uma pessoa, mesmo sem ter motivos.
O pedreiro voltava de bicicleta da casa da mãe, com um pacote de fraldas, quando o sargento o chamou da calçada. "Armando disse que o mataria e o pedreiro indagou o motivo, implorando por sua vida, mas, mesmo assim, acabou sendo baleado nas costas, ao tentar fugir", diz o delegado José Mário Mota, da 2ª Delegacia de Homicídios.
A investigação mostrou que antes do crime o sargento já havia ameaçado um vendedor de jaca, que cobrou R$ 10 por uma fruta. Em casa, ele comeu a jaca com a família e concluiu que estava estragada. De volta para falar com o vendedor, ele afirmou que ou recebia os R$ 10 de volta ou mataria o trabalhador. O dono da jaca negou que ela estivesse estragada, mas acabou cedendo e devolvendo o dinheiro.
Armando foi encaminhado para a Corregedoria da Polícia Militar (PM), no Batalhão da Choque, em Lauro de Freitas.
saiu: www.correio24horas.com.br
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