domingo, 19 de fevereiro de 2017

Chacina pode ter sido ação de grupo de extermínio

A chacina realizada no Parque São Paulo, Itinga, Lauro de Freitas, que vitimou três homens na noite terça feira (14), pode não ter sido provocada por traficantes rivais, que disputavam boca de fumo, como afirma o periódico Massa, ligado ao Grupo A Tarde. O modus operandi e a tranquilidade com que os assassinos atuaram na chacina, descarta tal hipótese. Testemunhas dizem que os autores do crime tinham aparência de homens adultos (coroas), bem diferente do perfil dos garotos que atuam na linha de frente do tráfico, que normalmente tem abaixo de 30 anos de idade.
Outro indicio forte e que sustenta nossa teoria, foi o fato de que o veículo dos assassinos, carregado de armas pesadas e munição, estava circulando em baixa velocidade, durante um período considerável  no bairro, que tem uma ronda policial ostensiva muito presente, principalmente nas vias principais e onde ocorreu o crime. A suspeita de grupos de direitos humanos, é que os assassinos teriam aval para circular armados no bairro. Sustenta-se  a ideia de que um grupo paramilitar de extermínio está atuando no município de Lauro de Freitas.
Um jovem morador do bairro de Itinga afirmou em uma oitiva, que foi abordado por homens num carro prata. Enquanto um dos homens o interrogava, outros comparavam sua imagem à fotos de um celular. Pelo que percebeu haviam pelo menos 20 fotos que provavelmente seriam os avos do referido grupo.
O deputado Federal Valmir Assunção (PT) vai usar a tribuna da Câmara Federal na terça feira, para denunciar a ação desse grupo em Lauro de Freitas. Valmir entende que as denúncias são graves e que num estado de direito não pode haver grupos que hajam a revelia da lei. O deputado vai encaminhar a denúncia ao gabinete do Governador do Estado.
Saiu: www.jornalfolhapopular.net.br

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