Parece impossível, mas a tecnologia está sendo desenvolvida pela Harvard Wyss Institute como uma alternativa simples e barata de exame para uma série de doenças.
Duas
cepas de Ebola poderão ser detectadas em menos de meia hora pelo
papelzinho, que custa só US$ 21 (cerca de R$ 50) para produzir. Os
cientistas expuseram o mecanismo na revista científica Cell.
Como funciona?
O "mini-laboratório" é um papel de tornassol (lembra das aulas de química) entremeado por genes sintéticos.
Quando
o papel entra em contato com os fluidos do doente -- a saliva, por
exemplo --, os genes artificiais começam a produzir proteínas coloridas.
Cada combinação de cor corresponde a uma doença.
Além
de ser mais rápido e mais barato, os papeizinhos são muito mais
facilmente transportáveis para locais com estrutura precária.
Infelizmente,
os cientistas ainda precisam verificar o número de falsos-positivos
para adequar o diagnóstico às normas internacionais. Por isso, o produto
ainda não foi lançado no mercado.
Mas,
no futuro, a tecnologia pode ajudar a conter surtos como o Ebola, já
que permite que os diagnósticos sejam realizados mais cedo e de forma
mais simples.
Por Miro Psaros Saiu no blog do Lau
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