segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Ministério Público Eleitoral instaura inquérito para apurar propina recebida pelo prefeito ACM Neto proveniente da Odebrecht, informa revista Época; condenações podem tirar Democrata da disputa de 2018








Reprodução de nota da revista Época sobre investigação por crime eleitoral praticado por ACM Neto.
Reprodução de nota da revista Época sobre investigação por crime eleitoral praticado por ACM Neto.
Com data de publicação desta segunda-feira (06/11/2017), a coluna Expresso, veiculada na revista Época, revela que o Ministério Público Eleitoral da Bahia (MPEBA) instaurou inquérito com a finalidade de apurar o recebimento de propina por parte do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). A denúncia de recebimento de propina para campanha eleitoral de 2012 foi formulada por ex-executivos da Odebrecht, em acordo de delação premiada do Caso Lava Jato.
Conforme relato dos delatores André Vital Pessoa de Melo e Benedicto Barbosa da Silva Júnior, foi entregue em 2012, à preposto do prefeito ACM Neto, em decorrência de solicitação do mesmo, R$ 1,8 milhão. O recurso financeiro não contabilizado foi destinado à campanha eleitoral. Segundo os delatores, não se tratou de doação e sim de propina, porque o “investimento” do Grupo Odebrecht foi pago, posteriormente, com a obra de requalificação da orla da Barra, em Salvador.
Além da investigação por crime eleitoral promovida pelo MPE, o prefeito ACM Neto é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por crime comum, em decorrência dos mesmos fatos, conforme processo nº 0002585-43.2017.1.00.0000.
Campanha
Pré-candidato a governador em 2018, ACM Neto tem a candidatura comprometida em decorrências das investigações federais. Caso condenado, ficará fora da disputa do próximo ano.

saiu: www.jornalgrandebahia.com.br

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