sábado, 27 de dezembro de 2014

PAUTA DA ÚLTIMA REUNIÃO ENTRE O SINDICATO DE PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL E SEMED TROUXE A COBRANÇA PELA REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA E CONVOCAÇÃO DE PROFISSIONAIS


Durante a discussão a representante da SEMED tentou desfazer a representatividade do Sindicato, mas logo foi lembrada que é a categoria junto com o Sindicato quem dá a última palavra

A ASPROLF SINDICATO dos trabalhadores em educação no município de Lauro de Freitas, participou na última sexta-feira (19/12) no auditório da Schincariol em Vilas do Atlântico de um debate com a SEMED – Secretaria Municipal da Educação e professores dos segmentos da Educação Infantil e Fundamental I para discutir sobre a Redução da Jornada de Trabalho dos profissionais da educação no município.

A Redução, que foi uma das conquistas da ASPROLF para o trabalhador na Campanha Salarial deste ano, e em vigor desde então, ainda é questionada pela SEMED que afirma haver prejuízo para o alunado; o que não é verdade. Pelo sistema antes da Redução, o educador que antes cumpria 20 horas semanais de trabalho com 18 horas em sala de aula; com a Redução esse professor passa a dar 12 horas semanais em sala de aula e 8 horas que são usados para desenvolvimento de projetos e pesquisas; o que significa, um acréscimo na qualidade de ensino e melhor qualificação do docente.
No texto da Campanha Salarial, para esse ítem ficou acordado ainda uma reorganização nas cadernetas escolares, já que ela acaba sendo usada por dois professores – o titular e o REDA, que substitui em sala de aula o responsável pela matéria, nas horas em que ele estiver em planejamento e pesquisa.


Mesmo com a Comissão previamente formada para debater o assunto a representante da SEMED, Vania Pessoa, tentou desfazer essa ordem e criar uma outra comissão para numa nova data deliberar sobre o assunto. A situação também deixou clara a tentativa da secretaria de enfraquecer a representatividade da ASPROLF, o que imediatamente foi vetado pelo Diretor do Sindicato, Valdir Silva, que lembrou à Vânia e aos trabalhadores, que “o sindicato existe, e qualquer decisão daquela Comissão tem que sair da classe trabalhadora e não da SEMED”.


Dessa forma, no final da reunião, ficou acertado o que já tinha sido proposto pela ASPROLF sobre o assunto. Vendo que a tentativa de manipular a decisão da Redução não ia dar certo só restou à secretária municipal da educação Adriana Paiva, concordar com o que foi dito e deixar a pérola: não vamos brigar, vamos manter a Redução da forma que foi feita pelo Sindicato, afinal “não é a invenção da roda”. Dessa forma novamente ficou acordado os termos já decididos, da seguinte maneira:


· Manter o modelo da Redução já estabelecido;
· Por disciplina a organização
· Manter a autonomia das escolas para definir essa organização interna das disciplinas e o AC
· Definir internamente o modelo para encontros do AC e do grupo
· Fazer Diários de Classe novos
· Trazer professores para áreas diversificadas (Arte, Música e Educação Física)

Fonte: ASPROLF

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