Foto ilustrativa / Reprodução internet
Uma parcela grande da população brasileira é contra o uso de animais em
testes para desenvolver novos remédios. Uma pesquisa feita pelo
Datafolha a pedido do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade
(ICTQ), entidade de pós-graduação para farmacêuticos, revelou que 41%
dos brasileiros "discordam plenamente" dessa prática.
Segundo o levantamento, só 36% concordam plenamente com o uso de animais
pela ciência. Outros 18% concordam apenas parcialmente com essa
aplicação. Para chegar aos resultados, foram entrevistadas 2.162 pessoas
em 134 cidades por todo o país. As entrevistas foram feitas entre 24 e
25 de setembro deste ano.
O debate sobre o uso de animais em pesquisas e no desenvolvimento de
produtos veio à tona no país em outubro de 2013, quando ativistas
invadiram um instituto de pesquisa em São Roque (SP) e levaram do local
animais usados em testes, principalmente cães da raça beagle, alegando
suspeitas de que os bichos sofriam maus-tratos.
Na região de Santos (SP)
Na justificativa do projeto, Furtado lembra que anualmente, em todo
mundo, cerca de 400 milhões de animais são mortos em experiências
realizadas em laboratório. Além de haver métodos alternativos de
experiências, que incluem simulações matemáticas, modelos
computadorizados e culturas celulares, os animais reagem de maneira
diferente à humana. O que não prejudica o homem muitas vezes mata os
animais e vice versa.
O projeto de lei, ora em debate, dará porém, mais garantia aos animais,
impedindo sofrimento e sacrifícios inúteis e desestimulando laboratório
que pretendam se instalar em Santos. A elaboração de projeto de igual
teor está sendo feita em toda a região da Baixada por vereadores que
integram a Frente Parlamentar Regional de Proteção e Bem-Estar Animal. A
proposta foi iniciativa do vereador ativista, Roberto Rautenberg, de
Santo André.
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