Um funcionário da Secretaria de Educação de Lauro de Freitas foi atingido por quatro tiros, nessa quinta-feira (25),
depois de sair da 23ª Delegacia Territorial. O agente, que atua na
ronda escolar e não quis ser identificado, acompanhava a prisão de João
Anastácio da Silva, 51 anos, acusado de estupro.
Após o acusado ser apresentado na delegacia, o funcionário público foi
levar a vítima e a mãe em casa, e quando passava pelo bairro de Itinga,
foi baleado. Quatro homens que estavam em um modelo Fox, cor preta, teriam proferidos os disparos contra o Gol G5, cor preta, onde o agente estava.
O servidor foi atingido de raspão no braço e na barriga, e foi baleado
no braço. A mãe e a menina vítima da tentativa de estupro não ficaram
feridas. O homem foi socorrido por policiais do Pelotão de Emprego
Tático Operacional (Peto), da 81ª Companhia Independente da Polícia
Militar (CIPM), e encaminhado para o Hospital Geral Menandro de Faria.
Ele já foi liberado e passa bem, mas ficou com a bala alojada no braço.
Entenda o caso da tentativa de estupro:
João Anastácio quase foi linchado por moradores do bairro de Vida Nova
após ter tentado estuprar uma menina de 11 anos. De acordo com a
criança, identificada pelas iniciais L.S.S., ela estava voltando da
escola, nesta quarta-feira (24), quando sofreu a tentativa de estupro.
O homem a ameaçou com uma faca e uma arma de , e a obrigou a entrar em uma , onde ele ameaçou de morte a mãe e os irmãos, se ela contasse para alguém o que tinha acontecido.
João Anastácio teria colocado o seu órgão sexual para fora e acariciou a
menina. Mas em uma distração do homem, a vítima conseguiu correr em
direção da escola e gritou. Ela contou o caso para a diretora e então o
serviço de ronda escolar foi acionado. O agente conseguiu identificar o
acusado e foi até a casa dele e rendeu o homem.
Populares tentaram linchar João Anastácio, mas os policiais impediram e
prenderam o acusado. O homem estava em posse de uma faca, mas a arma de
fogo não foi encontrada. Ele foi apresentado na 23ª Delegacia
Territorial (DT). Em depoimento, a mãe da criança contou que a filha a
relatou que outras colegas da escola já foram vítimas de João Anastácio.
Por Emile Lira
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