Após a polêmica envolvendo o corte de uma árvore centenária em um terreno localizado no Corredor da Vitória, em Salvador, estoura também informações sobre os alvarás concedidos ao proprietário, que seria dono de uma imobiliária.
Em 2012, esta imobiliária - cujo nome não foi divulgado pela Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) - conseguiu uma licença que permitia a construção de imóvel no local. Entretanto, desde que a gestão atual assumiu, denúncias chegaram até Sucom. De acordo com o superintendente Silvio Pinheiro, "recebemos denúncias do Ministério Público Federal e Estadual, o que nos levou a suspender o alvará", afirmou, informando que nada pode ser construído no local "até que o órgão conclua uma análise criteriosa".
Já com relação ao corte da árvore, Pinheiro afirma que, de fato, a liberação é de responsabilidade da pasta do secretário Paulo Fontana. Este explicou a imprensa que "a árvore estava para cair, comprometida. O empresário tirou a licença desde o ano de 2012 na antiga secretaria do Meio Ambiente. Ele está legalizado”, disse.
O resultado da análise da Sucom, que não tem prazo para ser concluída, pode suspender em definitivo o alvará deste terreno.
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