domingo, 9 de abril de 2023

Santos começa a vacinar adultos com HIV e Aids contra Mpox

 

                   Vacina contra a mpox começa a ser aplicada em BH nesta quarta-feira (22) — Foto: PBH/Divulgação

Imunização contra doença antes conhecida como 'varíola dos macacos' ocorre no Centro de Controle de Doenças Infectocontagiosas (CCDI) da cidade. 


A Prefeitura de Santos, no litoral de São Paulo, começou a vacinar contra Mpox - antes chamada de varíola dos macacos - pessoas com mais de 18 anos que têm HIV e Aids. O público é considerado de risco.

Ainda assim, só receberão as doses aqueles que tiverem a contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses. A condição deixa o sistema imunológico menos capaz de combater determinadas infecções.

Também serão imunizados os profissionais que trabalham diretamente com Orthopoxvírus [a família do vírus da Mpox] em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade.


Duas doses

O esquema de vacinação contra a Mpox é de duas doses com intervalo de 30 dias. É necessário ter se imunizado com, no mínimo, três doses da vacina contra Covid-19 e estar há um mês sem tomar qualquer outro tipo de imunizante.


As aplicações acontecem de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h, no Centro de Controle de Doenças Infectocontagiosas (CCDI) da cidade, na Rua da Constituição, 556, Vila Mathias.


Segundo a prefeitura, o Governo de São Paulo enviou uma lista com o nome de 49 pessoas que devem receber o imunizante em Santos.

O CCDI está responsável por entrar em contato para agendar a data de vacinação. As pessoas que se enquadram nos critérios e não foram notificadas podem comparecer no local e apresentar o documento com foto.


Mudança de nome


A mpox era chamada de varíola dos macacos porque foi identificada pela primeira vez em colônias de macacos, em 1958. Só foi detectada em humanos em 1970.

Entretanto, o surto mundial do ano passado não tem relação nenhuma com os primatas - todas as transmissões identificadas foram entre humanos.


Por causa disso, no ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um processo de consulta pública para encontrar um novo nome para a doença e assim combater o racismo e estigma provocado pelo nome. Durante o processo, foram ouvidos vários órgãos consultivos até chegar no termo "mpox" (do inglês, "monkeypox").


Fonte: g1.globo

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