sábado, 11 de julho de 2020

POLÊMICA NOS GRUPOS DE WHATSAPP DE LAURO DE FREITAS SOBRE A MAL GESTÃO e folta de compromisso da atual prefeita

Em nota divulgada ontem em diversos grupos de whatsapp, o Sr. Marcelo Cerqueira, supostamente disposto a cumprir agenda em favor da Prefeita Moema Gramacho, sugeriu que *o grave problema das enchentes*, denunciado há anos pelo Terreiro Oyá Matamba e também por toda comunidade de Portão que vive e sobrevive limítrofe ao Córrego Dois Irmãos, afluente do Rio Joanes, não é resultado de uma _“falha de manutenção, ou de uma ação da gestão municipal”_.

Pois bem, contradiz-se este Senhor, no momento em que reconhece, no mesmo parágrafo da supramencionada referência, que a questão relatada é fruto da (in)conclusão de um _“projeto maior de drenagem, macrodrenagem e de saneamento, todos já organizados por Moema Gramacho”_.

São mais de DEZ ANOS DE INAÇÃO do Poder Público Municipal de Lauro de Freitas.

São mais de DEZ ANOS COBRANDO A ATUAÇÃO do Poder Público Municipal de Lauro de Freitas em favor da comunidade de Portão que sofre ano após ano com as enchentes provocadas pelo transbordamento do córrego.

Ao presenciar os efeitos devastadores provocados pela chuva, este Senhor, ao invés de ter a sensibilidade e compaixão que o caso requer com um problema que afeta a vida de milhares de pessoas que residem na região, além de praticamente culpar a população local por residir à margem do córrego - ou em palavras mais claras: à margem da sociedade - se limitou a tentar “eximir” o Governo Municipal de Lauro de Freitas da responsabilidade, justificando que ‘todos os projetos já estão organizados’.

O povo precisa de solução para as enchentes e não de projetos que não são tirados do papel.

O povo precisa de moradias dignas.

Onde estão as casas do projeto Minha Casa, Minha Vida?

Não basta ficar impressionado com o que viu, se a única coisa que foi capaz de expressar foi a sua indignação com a população, que mesmo sem opção, não deveria estar ali.

Por fim, e não menos importante, destacar que as religiões de matrizes africanas precisam ter _“compromisso com a natureza e com a legislação ambiental”_, dentro deste contexto, fere de morte nossa luta cotidiana por igualdade, respeito e combate à intolerância religiosa, conquanto dá a entender que quem está à frente do Terreiro Oyá Matamba não zela pelo meio ambiente e por seus ritos ancestrais de cuidado e máxima interação com a natureza.

Lauro de Freitas, sábado, 11 de julho de 2020.

POR:  Mãe Thiffany Odara do Terreiro  Oyá Matamba

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