A mãe do jovem Adelson Borges Menezes, morto durante operação da Policia Militar, na ultima quarta feira (8), no bairro de Itinga, Lauro de Freitas, afirmou durante o enterro que seu filho teria sido executado, contradizendo a versão policial.
O boletim da PM relata que as os policiais foram recebidos a tiros por cerca de 5 indivíduos na localidade conhecida como Casinhas do Parque São Paulo, que revidaram a injusta agressão e que ao cessar a intensa troca de tiros, constataram um indivíduo caído ao solo, que foi socorrido ao Hospital Menandro de Farias, falecendo em seguida.
Revoltados moradores e familiares contestam a versão e afirmam que os policiais da 81ª CIPM forjaram a troca de tiros pra justificar a execução. Segundo informações de testemunhas, ao avistarem os policiais, os jovens correram. Adelson teria sido alvejado, caiu e em seguida executado pelos PMs. O clima na comunidade é de revolta.
Agentes de direitos humanos já estão em contato com a família e uma oitiva com o Superintendente de Direitos Humanos da Secretaria de Justiça, Emilano José, está marcada para a próxima semana. Os militantes decidiram não procurar a sexta promotoria que acompanha a atividade policial em Lauro de Freitas, pois entendem que não funciona.
Adelson havia cumprido medida socioeducativa e a três messes, segundo a família, tentava uma vaga no mercado de trabalho. A mãe do jovem disse ainda, que tanto Adelson quanto seu irmão mais velho, haviam sido jurados de morte por policiais de 81ª. Ela teme por represálias e pede proteção do Estado. Organizações do movimento social já se movimentam para cobrar da justiça investigação rigorosa do fato ocorrido.
Aumento da violência
Segundo o anuário da violência que desmente os números apresentados pela prefeita municipal Moema Gramacho e o secretario Estadual de Segurança, Maurício Barbosa, os índices de violência aumentaram em Lauro de Freitas. O movimento negro diz que os números apresentados pelo estado não são verdadeiros. Só nas ultimas 2 semanas o Jornal Folha Popular contabilizou 10 homicídios em toda a cidade. Adolescentes mortos já passam de 30 em 2018.
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Menos um, esses caras tocam terror aqui em nossa comunidade,, gostaria de agradecer aos políciais, vi tudo eles estavam armados sim,, pq correram então
ResponderExcluirO engraçado é que o anjinho já tinha cumprido "medidas sócio educativas" e do nada vêm os policiais opressores e atiraram no pobre do rapaz.
ResponderExcluirPor favor nege né gente.
Vamos parar de proteger vagabundos.
Se fosse realmente que não devesse nada, por que correu???