quinta-feira, 17 de outubro de 2019

UMA VACINA CONTRA O HIV CHEGA AO TESTE FINAL

Laboratório anuncia que estudos definitivos do imunizante que barra o vírus da aids começarão em breve
Vacina contra o HIV será aplicada em voluntários de oito países — incluindo o Brasil. (Foto: Richard Theis/EyeEm/Getty Images)

A farmacêutica Janssen uniu forças com os Institutos de Saúde dos Estados Unidos, o Exército Americano e o Fred Hutchinson Cancer Center, também nos EUA, para pesquisar e desenvolver uma vacina capaz de proteger o organismo do vírus causador da aids. Após décadas de trabalho, o imunizante está pronto para a prova de fogo: ele será aplicado em 3 800 voluntários espalhados por oito países (incluindo o Brasil).

Nos trabalhos anteriores, a novidade se mostrou segura e capaz de provocar uma reação positiva no sistema imune. “Vivemos um momento único na história e o mundo aguarda ansioso pelos resultados”, diz a infectologista Beatriz Grinsztejn, da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, uma das instituições que participarão dos testes em nosso país.

Mas será preciso um pouco de paciência: as conclusões do experimento devem sair em quatro anos.

Os detalhes da promessa de vacina contra o HIV
Número de doses: são quatro. Após uma primeira aplicação, as seguintes são feitas depois de três, seis e 12 meses.

Público-alvo: o estudo será feito com homens que fazem sexo com outros homens e transgêneros.

Achados anteriores: em pesquisas prévias, a vacina não trouxe eventos adversos graves e estimulou a produção de anticorpos.

Próximos passos: espera-se que os números definitivos venham a público em 2023. Se der tudo certo, o imunizante será aprovado.

                           MEDICINA

Uma vacina contra o HIV chega ao teste final
Laboratório anuncia que estudos definitivos do imunizante que barra o vírus da aids começarão em breve
Por André Biernath
access_time15 out 2019, 15h43 - Publicado em 2 out 2019, 10h01
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vacina para aids ou hiv
Vacina contra o HIV será aplicada em voluntários de oito países — incluindo o Brasil. (Foto: Richard Theis/EyeEm/Getty Images)

A farmacêutica Janssen uniu forças com os Institutos de Saúde dos Estados Unidos, o Exército Americano e o Fred Hutchinson Cancer Center, também nos EUA, para pesquisar e desenvolver uma vacina capaz de proteger o organismo do vírus causador da aids. Após décadas de trabalho, o imunizante está pronto para a prova de fogo: ele será aplicado em 3 800 voluntários espalhados por oito países (incluindo o Brasil).

Nos trabalhos anteriores, a novidade se mostrou segura e capaz de provocar uma reação positiva no sistema imune. “Vivemos um momento único na história e o mundo aguarda ansioso pelos resultados”, diz a infectologista Beatriz Grinsztejn, da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, uma das instituições que participarão dos testes em nosso país.

Mas será preciso um pouco de paciência: as conclusões do experimento devem sair em quatro anos.

Os detalhes da promessa de vacina contra o HIV
Número de doses: são quatro. Após uma primeira aplicação, as seguintes são feitas depois de três, seis e 12 meses.


Público-alvo: o estudo será feito com homens que fazem sexo com outros homens e transgêneros.

Achados anteriores: em pesquisas prévias, a vacina não trouxe eventos adversos graves e estimulou a produção de anticorpos.

Próximos passos: espera-se que os números definitivos venham a público em 2023. Se der tudo certo, o imunizante será aprovado.

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Mais uma inovação: o implante para bloquear a aids
Essa é a proposta da MSD, companhia que já produz há anos uma tecnologia parecida para prevenir a gravidez indesejada.

O dispositivo tem o tamanho de um palito de fósforo e é instalado na parte traseira do braço num procedimento cirúrgico bem simples. Ele vem carregado de um remédio anti-HIV de altíssima potência, que é liberado para o corpo ao longo de um ano.

“Estamos na fase de protótipo e precisamos definir a dose exata da medicação antes de avançarmos em outros pontos”, conta o cientista sênior de farmacologia Randy Matthews, da MSD. A ideia é que testes mais robustos com o novo implante sejam publicados a partir de 2025

SAIU: Saude.abril.com.br

Um comentário:

  1. É uma notícia bastante animadora. Porém ainda não ficou muito bem explicada. Afinal a vacina também servirá para curar os já infectados, ou será apenas mais uma forma de prevenção? Afinal métodos de prevenção já temos aos montes e já temos medicamentos que já fazem isso com bastante eficácia. Seria mais interessante se essa imunização vier também acompanhada da cura definitiva para as pessoas que já convivem com a doença há muitos anos e são obrigadas a usar paliativos para prolongar a expectativa de vida. Seria no mínimo cruel, anunciar uma vacina que não resolva o problema de ambas as partes.

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