A Prefeitura de Lauro de Freitas proibiu a prática de cavalgadas no perímetro urbano do município. A decisão foi publicada no Diário Oficial através do decreto municipal 4.282 de 25 de abril.
A notícia desagradou os criadores de equinos que mantém a cultura das cavalgadas na cidade. Segundo Thales Ramos, membro da Associação de Criadores Cavalos (ACC) de Monte Gordo, que também é criador no município de Lauro de Freitas, comentou que a notícia foi recebida de forma desagradável pelos grupos.
“Fomos pegos de surpresa, porque estamos em um município que tem abrangência territorial para cavalgadas. Inclusive gostaríamos de saber da gestão municipal o que norteou essa decisão”, questiona.
Ainda segundo ele, uma ação popular será ajuizada pela ACC contra a medida da gestão municipal de Lauro de Freitas.
O ex vice-prefeito de Lauro de Freitas, Bebel Carvalho, que é criador de equinos e organizador de cavalgadas na cidade usou sua rede social para comentar e protestar contra a medida, que segundo ele é “um ato incoerente e impopular que fere não só a prática do esporte más também a identidade de cultural do município”.
Segundo pesquisas, Lauro de Freitas, apesar de ser o terceiro menor do estado em extensão territorial, comporta a maior população de equinos no Estado da Bahia e também já sediou o Jockey Clube da Bahia, que na época era o maior equipamento de prática de montaria do Norte/Nordeste, e o segundo maior do Brasil, perdendo apenas para São Paulo.
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Praticante das cavalgadas, Antônio Carlos, acredita que “a decisão mexe não apenas com a cultura e no direito à prática do esporte, mas afeta diretamente a economia do município, já que Lauro comporta uma das maiores população de equinos do estado da Bahia”.
saiu: Burbuelinho
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