Pela Primeira Vez, Guarda Municipal Não Desfila No 7 De Setembro

06 de Setembro de 2017 Foto por: Tamirys Machado00cometários

A Guarda Municipal de Salvador não vai desfilar nos festejos do 7 de setembro, dia da independência do Brasil. Tradicionalmente a corporação esteve presente em todos os desfiles cívicos em comemoração à data, desde 2008 quando foi criada. No entanto, este ano, a Guarda Civil Municipal (GCM) não participará com passagem de tropas no desfile. O motivo, segundo o inspetor geral, João Neto é por conta da expansão do serviço da Guarda. 

 

Porém, conforme relatos de alguns guardas ao BNews, o “real motivo é o protesto contra  o diretor Geral Maurício Rosa Lima. Os agentes informaram que a versão oficial da Guarda é inverídica e que o ato emblemático de não desfilar faz parte de uma série de ações que a instituição fará em protesto contra a gestão atual. Conforme os agentes, as principais reivindicações são a falta de “restruturação da Guarda, interferência do diretor em ações internas que deveriam ser geridas pelo inspetor, desvio de função de alguns agentes e falta de plano de carreira”. Eles questionam ainda a gestão atual. “O atual diretor não tem competência para exercer o cargo, comete inclusive erros de operação. Ele conseguiu que toda a Guarda se rebelasse para não participar do desfile”, afirmou um dos agentes, que preferiu não se identificar. 

 

Em nota, “a prefeitura informou que a autarquia realizará diversas atividades durante o evento, 

A Guarda Municipal de Salvador não vai desfilar nos festejos do 7 de setembro, dia da independência do Brasil. Tradicionalmente a corporação esteve presente em todos os desfiles cívicos em comemoração à data, desde 2008 quando foi criada. No entanto, este ano, a Guarda Civil Municipal (GCM) não participará com passagem de tropas no desfile. O motivo, segundo o inspetor geral, João Neto é por conta da expansão do serviço da Guarda. 

 

Porém, conforme relatos de alguns guardas ao BNews, o “real motivo é o protesto contra  o diretor Geral Maurício Rosa Lima. Os agentes informaram que a versão oficial da Guarda é inverídica e que o ato emblemático de não desfilar faz parte de uma série de ações que a instituição fará em protesto contra a gestão atual. Conforme os agentes, as principais reivindicações são a falta de “restruturação da Guarda, interferência do diretor em ações internas que deveriam ser geridas pelo inspetor, desvio de função de alguns agentes e falta de plano de carreira”. Eles questionam ainda a gestão atual. “O atual diretor não tem competência para exercer o cargo, comete inclusive erros de operação. Ele conseguiu que toda a Guarda se rebelasse para não participar do desfile”, afirmou um dos agentes, que preferiu não se identificar. 

 

Em nota, “a prefeitura informou que a autarquia realizará diversas atividades durante o evento, garantindo a prestação do serviço de apoio a outros órgãos municipais, que demandam a presença de agentes para realização das suas demandas. Também atuará no reforço à segurança durante o evento”. 

 

De acordo com o inspetor geral, João Neto, a solicitação de apoio feita por órgãos públicos à GCM cresceu bastante, por isso o efetivo está sendo destinado às ações que irão garantir mais conforto para o cidadão. “O reflexo dessas demandas está estabelecida em nossas estatísticas. Passamos de 589 ordens de serviço em 2013, para mais de 9 mil só em 2017”, detalhou o inspetor.  “Por um lado encaramos com tristeza a não participação direta no desfile, mas, por outro, com alegria por sabermos que estaremos inseridos em diversas atividades que irão colaborar diretamente com o cidadão”, afirmou o Inspetor, ao pontuar que o órgão conta atualmente com 1.229 agentes. 

 

A reportagem tentou contato com o Diretor Geral da Guarda Municipal, Maurício Lima, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria. 

saiu: www.bocaonews.com.br