sábado, 12 de dezembro de 2015

Lídice da Mata prevê campanha 'pobre' em 2016


  • Domingos Leonelli fala no encontro do PSB em Salvador - Foto: Luciano da Matta l Ag. A TARDE
    Domingos Leonelli fala no encontro do PSB em Salvador
Presidente do PSB baiano, a senadora Lídice da Mata, fala um idioma diferente do presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, quando o assunto é o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Siqueira afirmou nesta sexta-feira, 11, que o PT é "o partido com menos moral para falar em golpe", ao comentar discurso amplamente adotado pelo Partido dos Trabalhadores contra o impedimento de Dilma.
"A Constituição prevê a hipótese (do impeachment) como remédio para situações graves, existe lei regulamentando. E o PT tem uma tradição de pedir o impeachment: pediu de Collor, Itamar e Fernando Henrique", disse Siqueira, que participou de um encontro de pré-candidatos a prefeitos e vereadores do PSB baiano, em Salvador.
De acordo com o presidente do PSB, Dilma "ainda não conseguiu governar" no segundo mandato e "não tem base política". "Ou bem a presidente e o seu partido formam uma base que lhe garanta a governabilidade, ou não é possível continuar no poder. Se houvesse base política, não haveria ninguém falando em impeachment", argumentou Carlos Siqueira.
Lídice, por sua vez, disse que o partido ainda não se reuniu e tomou deliberação que altere uma decisão anterior. "A posição do PSB, até então, é de independência propositiva", afirmou a senadora.
Há cerca de dois meses, Siqueira chegou a convocar a executiva nacional com a expectativa de que o partido se declarasse oficialmente como oposição ao governo Dilma, mas isso não se con concretizou.
Apesar de reconhecer que, na Câmara, o PSB tenha um viés mais pró-impeachment, Lídice diz que, no Senado, a tendência é contrária. O PSB indicou quatro deputados federais para a comissão especial do impeachment eleita esta semana, entre eles o deputado baiano Bebeto Galvão.
Decisão
Apesar de ter convocado uma reunião do partido para a próxima semana, Siqueira disse que a sigla provavelmente só tomara uma posição conjunta no próximo ano.
"Considerando a decisão do Supremo, que paralisou o processo (de instalação da comissão do impeachment), e a hipótese de haver recesso parlamentar, o mais provável é só tomar uma posição em fevereiro", declarou Siqueira.
Ligado ao ambiente sindical, Bebeto tem negado publicamente que o PSB já tenha decidido ficar favorável ao impedimento de Dilma e questionou se o país precisa "de um impeachment ou de uma solução política". O parlamentar disse, porém, que encampará a posição que for tomada pela sigla.

Partido só vai discutir eleição em Salvador no próximo ano

Em um encontro de formação de pré-candidatos a prefeitos pelo PSB realizado nesta sexta, a senadora Lídice da Mata, possível candidata a prefeita de Salvador em 2016, afirmou que a discussão sobre a estratégia eleitoral do partido na capital vai ficar para 2016.
“Ainda estamos amadurecendo uma posição. Podemos tomar decisão no início do ano, sem prejuízo. Não só em Salvador, mas há algumas cidades onde o contexto político local não permitiu ter uma candidatura firmada”, disse a senadora.
Este ano, a senadora compareceu a vários eventos em bairros da periferia, ao lado do governador Rui Costa (PT), nos quais também estavam possíveis candidatos de legendas aliadas de Rui.
“Havendo candidatura em Salvador, será uma candidatura sólida. A nossa ideia é ter candidaturas onde houver condições de apoio e formar uma boa chapa de vereadores”, declarou Lídice.
Cidades
A decisão do PSB é ter candidato próprio em pelo menos um terço das 30 cidades baianas com mais de 50 mil habitantes. O partido anunciou que disputará as prefeituras de Feira de Santana, Alagoinhas, Irecê, Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Juazeiro, Casa Nova, Brumado, Ilhéus, Itabuna e Caetité.
O evento marcou ainda o aumento da bancada do PSB na Assembleia (de 2 para 3 representantes), já que o deputado Marquinho Viana se filiará em breve à sigla.
saiu:http://atarde.uol.com.br/

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